quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Moribundo e esquecido, mas com planos para o futuro

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabar Mabote

Pele enruga­da. Visivel­mente debili­tado. Desconforto e solidão estão paten­tes na sua face que carrega hoje 59 anos de vida; face que sorriu um dia, quando o su­cesso fazia parte do seu vocabulário. Hoje nem a sua guitarra serve de consolo. Esta é a triste situação de Gabar Ma­bote, que nem mesmo a sua voz consegue es­conder. Mas, o mais importante é que ele prevê um 2016 melhor: gravação do seu primeiro álbum.
“O País” foi até a sua residência, para perceber as suas pe­ripécias, que já não são segredo não só pelas ruas de Malhazi­ne, mas um pouco por toda a parte. A nossa equipa teve que o espe­rar, pois os seus pés não lhe con­ferem fle­xibilidade. Desde às
 5h00 fora de casa, até perto das 15h00, arrastava-se para regressar. Ele estava no hos­pital, onde tinha que cumprir com mais um processo hospi­talar. A sua doença está na fase decadente, diga-se.
Afastado dos palcos há al­gum tempo, sustenta as suas visitas ao hospital com o di­nheiro que guardou de um espectáculo que fez numa das casas de pasto no ano passado.
Abriu-nos o portão, não da sua cada, mas da casa da mãe e seguimos até uma sombra, e de lá “choveram” desa­bafos e lamúrias.  
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