terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O sexo afecta o seu cérebro. Temos 7 exemplos

 
O efeito que o acto sexual tem no seu cérebro pode afectar a sua vida mais do que imagina.
A revista TIME falou com vários especialistas e compilou uma lista das várias formas como a relação sexual pode afectar o seu cérebro, positiva e negativamente:
 
1. O sexo é como uma droga
As relações sexuais fazem-nos sentir bem. É por isso que gostamos tanto. E sim, não é à toa que passamos tanto tempo à procura de um parceiro.
Grande parte desse prazer deve-se à libertação de dopamina, um neurotransmissor que activa o centro de recompensa no cérebro. A dopamina é, também, um dos químicos responsáveis pela sensação que se tem quando estamos sob o efeito de drogas.
“Estar sob o efeito de cocaína ou o acto sexual não parecem a mesma coisa, mas envolvem e afectam a mesma região do cérebro”, explica Timothy Fong, psiquiatra e professor na UCLA’s David Geffen School of Medicine.
A cafeína, a nicotina e o chocolate são outros exemplos de substâncias que também ‘mexem’ com o centro de recompensa no cérebro.
 
2. As relações sexuais podem funcionar como um antidepressivo
Um estudo da Universidade de Albany, de 2002, comprovou que as mulheres que têm relações sexuais sem preservativo têm menos sintomas depressivos do que aquelas que utilizam preservativo.
Os investigadores ponderaram a existência de vários componentes no sémen, incluindo estrogénio e prostaglandinas, que têm propriedades antidepressivas quando são depois absorvidos pelo corpo.
Posteriormente, corrigiram e referiram que há outros factores que podem afectar o humor e o uso de preservativo, como estar numa relação séria ou o uso de contraceptivos orais.
Com isto, não queremos dizer que deve deixar de usar os preservativos. Antes pelo contrário. Há outras maneiras de melhorar a sua disposição, mas não há outro modo de prevenir as doenças sexualmente transmissíveis.
 
3. O acto sexual pode (por vezes) ser depressivo
Parece estranho, é verdade. Mas se todos os químicos o fazem sentir bem durante o acto sexual, o que acontece depois? Alguns investigadores defendem a existência de ‘melancolia pós-coito’ (o termo técnico é disforia pós-coito). Num estudo, um terço das mulheres afirmou que já se sentiu triste após o acto sexual, mas ainda não se conseguiu arranjar uma explicação.
 
4. O sexo alivia a dor
Dor de cabeça, a desculpa clássica para ‘fugir’ ao acto sexual. Ou talvez não. Um estudo alemão revelou que a relação sexual pode aliviar os sintomas de uma dor de cabeça ou de uma enxaqueca.
Outras investigações referem que as mulheres que estimulam uma determina área do ponto G tiveram um aumento do limiar da dor. “Foi preciso uma dor maior para elas a sentirem”, referiu Beverly Whipple, investigador e professor da Rutgers University.
Outros estudiosos atribuíram isto a uma hormona, de nome ocitocina, que ajuda a estabelecer a ligação entre as mães e os bebés e cujas propriedades ajudam no alívio da dor.
 
5. O sexo pode ‘limpar’ a memória
Todos os anos, sete em 100 mil pessoas têm algo chamado ‘amnésia global transitória’, uma perda de memória total mas temporária, onde a pessoa não consegue criar memórias novas nem lembrar de acontecimentos recentes.
Não há nenhuma causa neurológica para esta condição mas pode ser causada por um acto sexual vigoroso, stress emocional, dor, pequenas lesões cerebrais, procedimentos médicos e saltar para dento de água quente ou fria.
 
6. As relações sexuais acalmam
Um estudo descobriu que as pessoas que tinham acabado de ter relações sexuais respondiam melhor a situações stressantes, como, por exemplo, falar em público, do que aquelas que não tinham tido qualquer tipo de actividade sexual. E porquê? Porque se verifica uma descida da pressão arterial.
 
7. O acto sexual deixa-o sonolento
O acto sexual deixa os homens mais sonolentos que as mulheres. E porquê? Segundo alguns cientistas, o cortex pré-frontal “fica mais lento” depois da ejaculação. Isto, adicionado ao efeito da ocitocina e da serotonina, pode ser a explicação para o ‘virar-se para o lado e adormecer’.

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